segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

o homem há de admirar a mulher como a rosa

tão vil é o homem que admira a rosa desabrochando todos os dias para seu espetáculo próprio. o verdadeiro homem há de admirar a mulher como a rosa que só por existir já encanta o mundo. a hombridade não está nos pés ou nas mãos. está no olhar. mas, também não está no olhar que devora o caule da rosa. e sim no olhar que admira o caule com discrepância. há de se entender que só pela rosa existir o mundo já brilha com seu aroma; com sua forma; com seus atributos que variam de espécie para espécie. quando um homem arranca a flor do solo. é preciso a permissão da rosa que avisa sua prontidão com os uivos do vento. delicada. sempre tão delicada. o homem por fim há de ser também o pequeno florista de sonhos, o pequeno cultivador de esperanças e o pequeno jardineiro de felicidades caminhando assim lentamente para a eternidade.

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